Nesta segunda-feira e terça-feira terá lugar em Portugal a sessão de investidura do candidato socialista Pedro Sanchez, atual presidente em funções. Durante dois dias Sánchez apresentará teu programa de Governo e pedir o voto dos deputados, enquanto que os líderes dos principais grupos parlamentares lhe replicará.
em terça-feira, será praticada a primeira votação, que poderia conceder lugar à nomeação do presidente (se recolhe os apoios suficientes) ou a uma nova votação (no caso oposto) que se realizaria dois dias depois. Os espanhóis voltam, desse modo, a olhar esta semana um dos momentos ápices do ciclo eleitoral: outro mais.
nesta sessão são votação ao presidente do Governo. Portugal tem um regime parlamentar não presidencialista, o que significa que o que os cidadãos escolhem nas urnas é a tua Parlamento, e não ao seu presidente. Agora são os representantes do público no Congresso dos Deputados, que têm que escolher a pessoa encarregada de formar Governo. O candidato que se oferece pra esta votação, Pedro Sánchez, é quem encabeça a tabela, que tirou os melhores resultados eleitorais, ou melhor, o Partido Socialista com seus 123 lugares.
o Que deve Sanchez para ser eleito presidente? Para ser eleito presidente do Governo, Sánchez tem que do suporte da maioria absoluta dos deputados em votação que terá território esta terça-feira: 176 de 350 lugares. Mas e se você não consegue ser investido? Se nesses dois meses, nenhum candidato consegue o apoio da Câmara legislativa, far-se-ia a convocar eleições, que teriam lugar, previsivelmente, em novembro.
Com que apoios conta Sánchez? Em vésperas de realizar o debate e posterior votação, Pedro Sanchez ainda não fechou acordos para assegurar o apoio de que você precisa. Os partidos conservadores -Partido Popular (PP) e Local (Cs)- prontamente divulgou seu voto negativo, ao parelho que fez o partido de extrema-direita Vox.
Os partidos pequenos, os nacionalistas, acham-se divididos. Esquerra Republicana de Catalunya (ERC), com quinze lugares; o Partido Nacionalista Basco (PNV), com 6; EH Bildu (4); as linhas de portas (1); e o Partido Regionalista de Cantabria (PRC) (1) defendem permitir uma nova legislatura do socialista.
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Pelo oposto, os 7 deputados de Junts per Cat (JxCat), os 2 da Coligação Canária (CC) e os 2 de União do Povo Navarro (UPN) agora anunciou o seu ‘não’. A extenso incógnita são os 42 deputados do grupo confederal Unidas Podemos, que era pra ser o parceiro preferido de Sanchez para configurar um Governo de esquerda.
Sem o suporte deste grupo parlamentar (ou a abstenção de PP e Cs, que não se espera), não há maneira de que esta investidura vai continuar. A negociação entre os socialistas e Unidas Podemos passa por um período de desencontro.
Desde a criação liderada por Paulo Igrejas reclamam fazer quota do futuro Governo de modo proporcional aos votos e à representação parlamentar, que cada um dos dois partidos têm. Não devo ser a desculpa do PSOE para que não haja um governo de coalizão de esquerda.
nos últimos dias, o Partido Socialista, abriu a promessa de acrescentar no Governo a participantes de UP, porém traçando um veto claro: a presença de Pablo Iglesias. Por tua parcela, a partir UP entendem que um veto ao seu líder equivale a quase um veto a toda a formação. De instante, a ameaça consiste em não fornecer o Governo de Sánchez, nem sequer em primeira votação (com o seu suporte) ou pela segunda (com a tua abstenção), o que poderia levar à repetição eleitoral.