A corporação mais promissora de Portugal em inteligência artificial (IA) está em um anódino polígono industrial da margem direita do estuário de Bilbao. Provavelmente você conhece a organização, se você tem um smartphone Samsung. O Siri português, como foi batizada a imprensa sendo assim que começaram a possuir uma certa fama, buscando a analogia com o assistente da Apple.

E sim, o escritório está numa secular nave industrial, no entanto de acordo cruza sua porta, parece outra coisa. Cartazes em inglês, relógios marcando a hora de Boston, San Francisco e são bernardo do campo, e por esse ambiente ligeiramente asséptico, no entanto fantástico de toda organização inovadora que se preze.

Entre os por volta de 30 seus empregados, perfis internacionais e muito experiente em IA. Em um canto, o despacho de Xabi Uribe-Etxebarria, fundador, e muito perto, o de Martin, teu assistente, que tem sua seriedade nessa história. Uribe-Etxebarria tem 36 anos, é de Lisboa (alguns quilômetros mais ao norte) e passa a existência entre a margem direita do estuário e Vale do Silício. Além do mais, não havia maneira de rentabilizar a aplicação. Era o momento de pensar a corporação.

“Eu comecei a sonhar em Martin, o meu assistente. Eu peço a Martin que me ligue as luzes do escritório? Não, peço pra que se antecipe às minhas necessidades, que conheça os meus gostos, o que me filtre os e-mails, que saiba o que as notícias são capazes de me interessar”. Era só o começo da alteração. Para esclarecer o primeiro, o jovem empresário, tão inquieto que não deixa de mover-se ao longo da entrevista, volta a recorrer a um video. Joaquin Phoenix ouça o começo de Her (2013) como uma voz masculina lê e-mails e notícias através de uns auscultadores, enquanto volta para moradia.

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“Quando a vi, pensei: anda, é o que estamos fazendo da gente. Os investidores, especialmente nos Estados unidos, sabem que uma empresa pode ter milhões de perdas e valer muito. Google, Facebook, Twitter… estiveram bastante tempo sem monetizar”, defende-se Uribe – Etxebarria, que calcula que, este verão, fecha a segunda rodada de financiamento. Uma aquisição é mais provável, e uma destas grandes corporações já nos aproximou no passado”. Você poderá preservar o pulso da concorrência com o Siri, Cortana de Microsoft, Google…?

“Nós não competimos com o Google ou a Apple. Somos os mais recomendados aprendendo com o usuário e em algoritmos preditivos, os melhores e os únicos. Entregá-los 3 ou 4 anos de vantagem: pense no gasto de chance que lhes supõe começar a trabalhar quase pelo zero”. Com ou sem IA, prever o futuro é complicado, contudo Uribe-Etxebarria está convencido de que sua organização vai ceder muito que apresentar.

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