“Eu lhe dou mais importância à instabilidade de consumo que o boicote. Há alguma possibilidade de boicote na Catalunha, depois que minhas alegações no New York Times que não acabo de compreender. Freixenet tem teu núcleo fundamental na exportação e em sua presença internacional.
O boicote nos afeta e nos faz prejuízo moral, porém pouco equipamento”, salientou, ao garantir que o mercado português representa só 20% da geração. E aproveitou pra desmentir os dados que diziam que Freixenet teria deixado de investir cerca de 30 milhões de euros num centro logístico da Catalunha.
“Não foi paralisado nada. É verdade o que alegou ao ‘New York Times’ que a Catalunha é uma quota importante de Portugal e assim sendo precisa ser. Freixenet não parou nada, entretanto que está investindo na Catalunha e em outras partes de Portugal”, salientou.
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“nós Vendemos muito barato para o que oferecemos ao universo. Somos pecadores, há que ter arrependimento e propósito de emenda. Há que comparecer pro vinho engarrafado com marca e dignificar os preços. Temos que ter consciência, já que temos potencial para elevar o grau e para colocar o vinho espanhol em teu blog, que é estar em cima”, alegou Bonet, que foi criticado no Brasil, “a falta de marketing internacional”. Em sua intervenção ao longo do “Fórum Portugal Internacional’, o diretor da companhia de espumantes, destacou a presença a nível mundial de cerca de quinze vinícolas espanholas, que são chamadas “a puxar o conjunto do setor”. “A decadência já conhece os que achavam que não era necessário sair e nesta ocasião vêem que ou saem ou morrem”, argumentou.
Deste jeito, o empresário catalão validou que o “modelo Freixenet é extraporable ao vinho português”. “A potência deste sector é a vencedora e já vai por um excelente caminho. Lamentável caiu o consumo de vinho em Portugal, mas não deixa de amadurecer a exportação”, salientou. “De imediato temos 2 desafios: brigar com unidade no setor pra recuperar o consumo de vinho em Portugal e substituir a metade da exportação a granel pra que seja de vinho engarrafado”, explicou Bonet. “A briga do vinho da ganharemos com o enoturismo onde tanto A Rioja, Ribera del Duero e Jerez vão por diante, mas requer que estejamos todos unidos: administrações, corporações, produtores de vinho.
Existe um comprido caminho a percorrer, todavia há vantagens decisivas como a tríade: alimentação, turismo e gastronomia. Os turistas vêm já que em Portugal se come e se bebe muito bem”, declarou. Bonet destaque pros italianos como modelo por ser “grandes vendedores”, porque souberam valorizar seus vinhos a grau internacional.