Só a enxergar, a penetrante e gelado olhar de um predador, pode fazer-nos suspeitar que Antonio Sánchez-Arino não é um aposentado que vem de adquirir o pão, ou dirigindo-se ao teu jogo de mus. Os olhos nesse homem têm a know-how de penetração de um rifle de grande calibre. Antes de prender um pulso com seu assistir, ninguém diria que este valenciano grandullón de setenta e quatro anos, é uma lenda africana: o último dos grandes caçadores de elefantes. O herdeiro lícito de protagonistas que, como John Hunter, Pondoro Taylor ou Karamojo Bell, executam divisão da história do continente esquecido.
É o tipo de homem que Ernest Hemingway tentou ser todos e qualquer um dos dias de tua existência. É inevitável perguntar o que lhe fizeram os elefantes ao senhor Sánchez-Arino. Nada. São minha existência, um imã, uma atração irresistível, responde aventurando um tímido gesto de resignação. Eu mesmo trabalhei para o Governo do Congo realizando censos pra ver o número de exemplares e quais as medidas que se devem adotar para cuidar. Mas não nos esqueçamos de que em países como Botsuana, de onde regressei de uma caçada há poucos dias, há 130.000 elefantes, muito mais de 40.000 que segundo os especialistas podes aceitar a vegetação do recinto. Pois que não se vê uma árvore em pé, que arrasam as culturas, que estão acabando com o equilíbrio natural.
Um palpável drama. Portanto, que ninguém chore pensando que estamos matando Dumbo e todas essas bobagens. E isso não ou seja que não esteja em contra do tráfego do marfim: é um comércio que você precisa acompanhar é proibido. Convém lembrar que caçar elefantes em certos países africanos, é completamente bacana, tal quanto o pode ser de matar um veado ou um javali em Espanha. Antigamente, os caçadores de elefantes não procuravam restaurar a ordem biológica ou integrar um paquiderme a tua coleção de espécies cinegéticas. Moviam-Se atraídos por o marfim, o ouro branco que pendia dos enormes crânios de velhos machos.
Sánchez-Arino seguiu a chamada Caminho do Marfim. Atualmente, desejamos narrar que este África lendária dos grandes safaris, as várias manadas de elefantes e os caçadores profissionais dos quais não voltará jamais, diz durante alguns dias de repouso em Valência, entre o safari e o safari. Ao expressar do passado lhe brilham os olhos.
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Para alguns foram dias de glória, em que ainda faltavam lugares para estudar, fortunas por dominar e grandes feras em que atirar. Para outros foram tempos de escravidão, de dureza e de extermínio. Um ciclo histórico no fim do século XIX e meados do XX, que marcou o instante mais primordial pra caça e pra aventura em África.
O passado mês de julho, Sánchez-Arino completou cinquenta e três anos como caçador profissional. No momento em que for publicada esta reportagem você vai achar na Tanzânia, seguindo as pegadas de um vasto elefante. É o último caçador branco activo. O único português que tenha pertencido a histórica Associação de Caçadores Profissionais da África Oriental, sócio-fundador e vitalício da Associação de Caçadores Profissionais Africanos (APHA).