Há muitas semanas Manolo Carbajo, Diretor da revista IPMark, uma das mais antigas do mercado publicitário, me pediu um post sobre o assunto os jornais em Portugal e pela Europa. Ou melhor o que lhe enviei, que foi publicado há alguns dias.
Em Portugal nunca tinha lido muita imprensa. No desfecho dos anos oitenta e início dos 90, falava-se de um índice de desenvolvimento cultural oferecido na UNESCO, que se baseava no número de exemplares de jornais, dados OJD, comercializados por cada 1 mil habitantes.
Portugal a duras pena cruzava a linha do subdesenvolvimento, acordada em cem cópias. Se nos fijábamos no percentual de leitores, detalhes EGM, a ocorrência não era muito melhor. Além do mais, em Portugal não tínhamos imprensa amarela pontualmente mencionada; nos faltam quase quatro milhões de exemplares diários do Bild Zeitung, isto é, os quase 12 milhões de leitores que um único jornal trazia pela Alemanha. Ou os mais de 3 milhões de exemplares de The Sun, com seus quase oito milhões de leitores); ou o milhão seiscientosmil do Daily Mirror, que colabora com quase quatro milhões de leitores.
Ou com o Daily Star, ou o Daily Record…Com todos eles, a imprensa sensacionalista britânica coloca-se em por volta de seis milhões de exemplares e mais de catorze milhões de leitores. E isto veio a web. E a formação que tinha que cuidar de recuperar o prestígio leitor (de imprensa) pra Espanha, começou a ler as notícias, se é que o fazia, pela internet. E isto chegou a um jornal gratuito. E ilustrou que os adolescentes não tinham alergia ao papel, mas o apego ao euro, que tinha que pagar para ler o jornal. E nessas estamos.
- Muda a terceira por uma quarta justa e você terá um acorde suspenso de quarta.C F G
- um Etimologia 1.Um Nomes curso
- Abr.2010 | 13:Trinta e oito
- 1 Thomas Hobbes
- Petrel (Centro comercial)
De verdade somos tão diferentes? Cada nação tem a tua história, que é condicionada por tuas gentes e, no caso dos meios de comunicação, especialmente, as leis que tem vindo a voltar-se. Há países em que tem dominado a letra impressa (a Alemanha e os países nórdicos são bons exemplos), em fração visto que a televisão teve limitações legais. Há países com uma forte tradição audiovisual. A espanha e a Itália seriam os mais genuínos representantes do grupo em que a televisão tem uma cota muito substancial da torta de publicidade; a forte marketing, as televisões públicas é uma fração da explicação.
O Reino Unido é um caso especial; um país com uma audiência de televisão muito elevada, todavia em que uma boa parte da tv (os canais da BBC) não é vendido. Isso explica em fração o sucesso fulgurante da internet, único pela Europa e um dos maiores do universo, que a todo o momento se coloca como exemplo de melhoria do novo meio. Eu tenho em minhas mãos os relatórios que executa ZenithOptimedia, baseados em sugestões de fontes públicas de cada nação. No Western Europe Market & Mediafact correspondente a 2007, vemos que os países nórdicos continuam destacando-se por tua audiência de imprensa, que oscila entre o 90,4% da Suécia e o 71,3% da Dinamarca.
Os jornais levam a parcela do leão do investimento publicitário nos países nórdicos (desde o 52,5% de torta pela Finlândia o 41,3% na Suécia). Mas continuam a conservar um peso importante na Alemanha (36,7%) e o Reino Unido (31,3%), países em que a imprensa continua sendo o meio de liderança por investimento. Portugal, com um 24,1% ocupa um ambiente central entre as cinco grandes economias.
Itália (18,6%) e França (15,1%) dedicam aos diários menos porção de seu investimento do que nós. A alemanha, com mais de 9 mil milhões de dólares de investimento em diários é o líder destacado em números absolutos; além disso, continua a registar ligeiros crescimentos. As diferenças entre os países também pode ser visto se observarmos qual é o título líder de audiência em cada caso. Na Alemanha e no Reino Unido rainha sensacionalismo.
Os 11.640.000 leitores do Bild Zeitung não tem comparação em Europa; somente os líderes do Reino Unido, o Sun com 7.716.000 leitores, atrás de domingo, os 8.258.000 do News of the World. Na Itália e na França (como ocorria em Portugal, até recentemente) o líder é um desportivo: A Gazeta dello Sport, com 3.604.000 leitores e L’Equipe, com 2.496.000, respectivamente. Em Portugal o líder é um gratuito, 20 Minutos, com 2.436.000 leitores, um símbolo da força que têm atingido os gratuitos em nosso povo. Cada estado tem suas peculiaridades. Aqui assim como é Portugal continua a ser contrário, porém eu acredito que já é um tanto desigual do que antes.